sexta-feira, 31 de julho de 2009

A despedida da República Portuguesa!


O Home uns dias antes da ida!

Faltam três dias para entrar no primeiro meio de transporte até àquele continente longínquo. Estado da coisa – não existe. Tenho hoje uma consulta do viajante que deveria ter sido por apontamento, o resultado foi de consultas cheias e de eu me meter lá para o meio a ver se vaga existe. Vai ser uma valente tarde de espera é certo. O cartão de crédito ainda tenho de tratar dele por isso é certo que vou embarcar sem o dito. A mala nem sequer pensada está por isso vou-me esquecer de coisas. A conclusão é de que está tudo atrasado e vai dar barraca mas nunca as minhas partidas foram de forma diferente e tudo sempre correu pela melhor por isso estou ainda mais relaxado do que o normal. Normal é de facto coisa que não sou pois por muito que me tente convencer de que um pouco de planeamento não faz mal nenhum, acontece exactamente o contrário, quanto mais repetidas são as vezes do ir, mais desaprendo.

Coisa que nunca falta é uma boa jantarada de despedida, bem regada com vinhos e cervejas, continuada com bagaços e Portos e terminada em estados mais desafogados a tenderem para os sentimentais. Habituei as minhas gentes às minhas idas por isso choros não se fazem (verdade seja reposta e choros nunca os houveram). Apenas aquele estado mais para o sentimental do tipo

- Oh Gil, vais morrer por lá! (seguido de estrondosas gargalhadas)

Gosto de pensar que são maneiras encontradas para afugentar medos. Afinal, estas gentes do nosso interior português, fazem-se de famas viris e nunca verdadeiras, apenas mostradas e hipócritas pois o macho português afinal não morreu. Na soma final subtraem-se as ausências que não são mais do que carências por mim sentidas. Os que faltam são os que se notam mas não se sentem pois o abraço esse sim é sentido.

Despedidas são isso mesmo, um até já tentado e não conseguido no sentir, um até logo dito com a sinceridade que é a amizade. E é a roda vida do vai e vem, vem e vai e na volta já lá vai novamente.

Termino estas palavras de despedida dois dias depois de as ter começado, nem letras feitas palavras me caem da cabeça, nem sentimentos se levantam do peito. A apatia é o sentimento que mais se fez passar por mim esta semana.

ESTOU COMPLETAMENTE APÁTICO NO DIA ANTERIOR À MINHA IDA!

E gosto!

Vou acabar de encher malas, jantar e beber um copo com a malta.

AMANHÃ JÁ ME VOU!!!

TÉ JÁ!!!

Espero sinceramente actualizar este sitio o mais possível com fotos acompanhadas por palavras. Por isso acompanhem e espero que desfrutem (não tanto como eu claro!).